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Entidades de classe fazem a diferença no dia a dia das transportadoras no Sul do Brasil

Como um dos setores fundamentais para a sociedade brasileira, transportadoras rodoviárias devem buscar organizações que prestem auxílio e promovam diálogo entre a própria área

Foto: divulgação

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), pelo menos 29% da economia brasileira depende do segmento de transporte rodoviário de cargas. Somado a um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral, que aponta o transporte rodoviário como responsável por cerca de 82% das entregas de cargas no País, esse dado evidencia a importância do setor para o Brasil.

Diante de tamanho protagonismo e impacto na sociedade, as transportadoras devem buscar se aliar a entidades e organizações que visam prestar auxílio para a classe, além de estabelecer diálogo entre o próprio setor e promover eventos e reuniões. Isso gera networking, influenciando consequentemente no desempenho da empresa e em sua competitividade no mercado.

É importante ressaltar que a aprovação da reforma trabalhista de 2017 afetou essas entidades, principalmente as sindicais, pois elas precisaram mais do que nunca enaltecer os benefícios àqueles que se filiam, uma vez que a contribuição sindical se tornou opcional.

Fundado em 17 de janeiro de 1978, e atuante em Joinville e na região norte de Santa Catarina, o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e de Operações Logísticas de Joinville (Setracajo) é uma dessas entidades que agem em prol do segmento.

Paulo Zendron, presidente do Setracajo, explica o porquê de se filiar à entidade, “O Setracajo é associado ao sistema da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), que oferece uma série de benefícios para o setor de transporte e logística. Entre eles, podemos destacar assessorias de RH e jurídica, curso de formação profissional, convênio com clínicas médicas e laboratórios, entre outros”.

Outro papel importante dessas entidades é prestar auxílio para a classe em períodos de crise, como a pandemia, promovendo reuniões e direcionamento para lidar com os desafios que vão surgindo. “Na pandemia, a Setracajo marcou reuniões on-line de diretoria para discutirmos sobre as ações a serem tomadas, como um protocolo de boas práticas com clientes e colaboradores, negociações com fornecedores de insumos e de aluguéis, entre outros”, explica Geovani Serafim, presidente da Serafim Transportes e Logística, filiado e membro da diretoria do sindicato. 

Por: Redação