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Transportadoras buscam qualificação de motoristas

Segmento tem sido mais criterioso na contratação, mas também tem investido na qualificação dos motoristas já contratados

Foto: divulgação

O transporte rodoviário é um dos segmentos fundamentais para a sociedade brasileira, sendo responsável por 65% de toda a carga transportada no País de acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT). Porém, mesmo com tamanho protagonismo, o setor enfrenta carência de motoristas qualificados.

Ainda segundo a CNT, 15,6% dos caminhoneiros reconhecem que a falta de qualificação ameaça o futuro da profissão. Para Geovani Serafim, presidente fundador da Serafim Transportes e Logística, as transportadoras realmente têm buscado motoristas mais qualificados. “As empresas estão sendo mais criteriosas em suas seleções, desde estabilidade nas passagens, experiência com gerenciamento de risco, habilidades com tecnologias dos caminhões e também aprovação por seguradora”.

Diante desse cenário, o Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT) são algumas das instituições que visam aumentar a empregabilidade e a qualidade dos serviços prestados pelos motoristas, com projetos como “Escola de Motoristas Profissionais”, oferecendo cursos gratuitos e que estão alinhados com as exigências do mercado de trabalho.

Além dos motoristas que buscam capacitação para se adequar a um mercado de trabalho exigente, empresários também vêm investindo em cursos e em treinamentos para os já contratados, aumentando sua qualificação, o que influencia diretamente nos resultados da empresa.

Assim, o SEST e o SENAT, além das diversas instituições que oferecem cursos para motoristas, também têm essa importância para os empresários do transporte, como explica Geovani, que defende a qualificação dos colaboradores por meio dessas instituições. “São oferecidos treinamentos que capacitam os motoristas e influenciam diretamente a rentabilidade da empresa. Um exemplo são os simuladores, que ensinam direção econômica e defensiva, qualificando assim os motoristas para uma melhor dirigibilidade, evitando acidentes e protegendo o patrimônio da empresa, de terceiros e das cargas dos clientes, além de uma conscientização sustentável, poluindo menos e economizando combustível”.

Por: Redação