Notícia

Venda de implementos cresce 56% em 2021

De janeiro a junho de 2021, foram vendidos mais de 76 mil implementos rodoviários negociados, ou seja, o melhor desempenho para o período desde 2014

Foto: divulgação

A venda de implementos rodoviários cresceu 56% no primeiro semestre de 2021. Ou seja, foram 76,6 mil unidades ante as 49,1 mil vendidas no mesmo período de 2020. De acordo com dados da Anfir,  associação que reúne os fabricantes do setor.

Assim, as vendas deste ano alcançaram o patamar da primeira metade de 2014. Naquele ano as vendas foram de 76,9 mil unidades. Segundo as fabricantes, foi um dos melhores resultados da história do segmento.

A informação é do presidente da Anfir, José Carlos Spricigo. De acordo com ele, o desempenho do segmento de implementos rodoviários nos seis primeiros meses “se aproxima dos anos de melhor performance da nossa história”.

Setor de implementos está em alta

Assim, conforme ele, todas as 21 linhas de produtos tiveram alta nas vendas. “Isso mostra que a recuperação da economia abrange os mais diversos segmentos.” De acordo com o executivo, os destaques são o agronegócio e a construção civil.

Nesse sentido, na categoria de pesados os reboques e semirreboques somaram 44,8 mil unidades emplacadas. Ou seja, um volume 68% superior aos 26,7 mil licenciamentos registrados em igual período de 2020.

Da mesma forma, as vendas de implementos leves cresceram 42% de janeiro a junho. Portanto, foram emplacadas 31,7 mil carrocerias sobre chassi. Logo, no mesmo período de 2020 os números foram de 22,4 mil unidades.

Segundo semestre preocupa

Porém, a Anfir avalia que a alta demanda poderá perder fôlego no segundo semestre. Nesse sentido, as fabricantes estão preocupadas com o aumento dos custos. Sobretudo do aço, que representa cerca de  70% da composição de implementos rodoviários.

“Reajustar preços de insumos em pleno momento de recuperação da economia seguramente afetará nosso desempenho”, afirma Spricigo. Segundo ele, não há como repassar as altas aos clientes. Além disso, o setor não tem como absorver essas altas.

Fonte: Estradão